Década de 60
1962 | Fundada, a 2 de fevereiro, por Sheila Stilwell, mãe de uma criança portadora de Trissomia 21 e pela pedopsiquiatra Alice Mello, era então designada Associação de Pais e Amigos das Crianças Mongolóides.
1965 | Subsiste graças ao esforço e dedicação conjunta de pais e técnicos. Com a adesão à International League of Societies for the Mentally Handicapped – ILSMH, o seu nome é alterado para Associação Portuguesa de Pais e Amigos das Crianças Diminuídas Mentais.
Nesta altura é criado o símbolo e a sigla que se mantém até aos dias de hoje, embora com ligeiras alterações de denominação e grafismo ao longo do tempo – As velas/a luz têm um profundo cariz católico relacionado com o dia 02/02 – Dia de Nossa Senhora das Candeias.
1968 | Integra a Fundação da Associação Portuguesa de Estudos da Deficiência Intelectual. Em outubro do mesmo ano participa no 4º Congresso da Liga Internacional, em Israel, onde foram proclamados os direitos das crianças diminuídas mentais.
Década de 70 e 80
1975 | No âmbito da investigação destaca-se a publicação do livro “Contributo para o estudo do Mongoloidismo” (Alice de Mello Tavares), tendo sido divulgado em vários encontros científicos internacionais em que participou o conceituado professor Jérôme Lejeune.
A crescente procura aumenta a necessidade de dar resposta às solicitações das famílias e, assim de duas estruturas, passa a ter onze com diversas valências.
1978 | Foi criada “A Tartaruga e a Lebre”, a primeira creche de inclusão no país e na Europa, que deu resposta a crianças entre os 3 meses e os 3 anos, com e sem necessidades especiais, e às suas famílias. Tendo como objetivos:
• promover o desenvolvimento da criança;
• despistar eventuais atrasos de desenvolvimento
• promover a inclusão de crianças com necessidades especiais na família e na comunidade (projeto pioneiro em intervenção precoce).
Ampliam-se as oportunidades para a inclusão, desta feita em mercado de trabalho iniciando-se os cursos de formação profissional.
Na década de 80 a APPACDM foi reconhecida pelo Estado Português como Ordem de Benemerência e desenvolveram-se os primeiros protocolos com a Câmara Municipal de Lisboa, a Faculdade de Motricidade Humana e a Faculdade de Medicina em articulação com o Departamento de Genética.
1987 | São assinalados os 25 anos da instituição com uma exposição de pintura, que conta com o espírito benemérito de vários artistas entre os quais o consagrado Manuel Cargaleiro.
1988 | Alteração da denominação para Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental.
Década de 90
Destacam-se:
• a criação do grupo de teatro “Nós”;
• a conquista de diversas medalhas nas modalidades de Natação e Remo Indoor;
• projetos de investigação, nas áreas das Novas Tecnologias e Estimulação Sensorial.
1992 | Criação da equipa de integração de acordo com o Decreto-Lei 319/91 com o objetivo de proporcionar um suporte e apoio sistematizado aos alunos com necessidades educativas especiais, a frequentar estabelecimentos de ensino regular, e às respetivas famílias e professores.
Edição das atas de ciclos de conferências, multiplicando-se as participações em colóquios e congressos. São também editados, periodicamente, os boletins informativos da APPACDM de Lisboa – 1º Boletim da APPACDM de Lisboa
2000 | 2016
2002 | Publicação “Trissomia 21 o que é?”
2011 | Certificação em Qualidade pelo referencial EQUASS Assurance – nível 1. São adotados modelos concetuais com vista a uma melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência intelectual e incapacidade e criam-se oportunidades para o desenvolvimento de competências, a melhoria de bem-estar, o desenvolvimento pessoal, a autodeterminação, os direitos das pessoas com deficiência e a sua inclusão.
2012 | Comemoração de meio século de existência com diferentes iniciativas, ao longo do ano, destacando-se a criação de mais duas respostas de lar residencial e centro de atividades ocupacionais, abrangendo mais 12 clientes.
2015 | Início do estudo “Síndrome de Down_Envelhecer com Saúde”.
2016 | Estreias:
• Espectáculo de dança do Grupo 2feet “Once upon a time”, Teatro Maria Matos”;
• Peça de teatro do Grupo Nós “A crise de 1383-85”, Museu de Lisboa;
Ao longo destes mais de 50 anos a APPACDM expandiu-se pelo país, dando origem a 30 delegações, já autonomizadas, integradas na Federação Portuguesa para a Deficiência Mental – Humanitas.